No começo de 2025, eu tive uma ideia estranha (como todas as minhas ideias): separar o livro em que estava a trabalhar em 2.
Sim. Cortar o livro ao meio.
O romance histórico tinha duas personagens principais, uma inglesa e outra francesa. Mas todos os problemas na edição vinham da parte da personagem francesa e do consequente enredo.
Mandei o livro às editoras em 2024 (antes da operação). Consegui um contrato de edição (expliquei como aqui, se quiseres ler). Disse que não. Deixei o livro na gaveta.
Até que, em fevereiro de 2025, recordei-me que, se todos os problemas do livro vinham da personagem francesa, eu podia apenas aproveitar a personagem inglesa e editar o livro “dela”.
Cortei o livro ao meio.
Fiquei com 216 páginas e pouco mais de 60 mil palavras.
Editei o livro.
Num outro momento de ideias estranhas, enviei-o a várias editoras que poderiam gostar de o publicar. Nunca pensei que nada viesse dali, pois nem eu sabia bem o que fazer com aquele livros.
Vários editores abriram o email. Agradeço imenso.
E depois… sim… eu fritei.
ELA SEGUIU-ME NO INSTAGRAM. WHAT?
Quando vi o “novo seguidor”, parecia-me uma senhora que eu “conhecia” do Linked in. Ou seja, alguém cuja foto eu já tinha visto muitas vezes ao pesquisar quem é que trabalha em cada editora (que podes consultar no Linked in. Se quiseres mais informação, podes ler sobre a minha aventura aqui. )
Mas não era essa tal senhora. Era a coordenadora editorial que recebeu o meu email há umas horas atrás.
Podemos dizer que eu celebrei e mandei áudios a toda a gente.
O que mais me excitou não foi que ela me tenha seguido, foi que ela não segue quase ninguém no mundo editorial.
Não me tinha encontrado sem querer e seguido. Não. Ela clicou no link que eu mandei no email (o que nunca tinha feito até lá, e não voltei a fazer desde então), E SEGUIU-ME E EU PERDI A CABEÇA.
Passei a noite na página de Instagram da editora, como uma pessoa faz depois de uma coisa destas…
Pensava que ela me tinha seguido porque me iria oferecer um contrato de edição.
PLOT TWIST
nada aconteceu.
A senhora nunca me respondeu e não sei se ainda me segue. Não sei por que me seguiu quando só segue os próprios autores e pouco mais.
Vi a editora numa foto na feira do livro e lembrei-me deste pequeno episódio de fevereiro, sobre o qual me rio hoje, depois dos nervos passarem e eu já não esperar um email de volta.
Resumo:
Continua a escrever.
Já me aconteceu um editor seguir e mandar muitas mensagens, mas a ideia (pelo que me pareceu) era revender o meu livro independente e se passasse na editora dele, era outra história. Nunca avancei com sequer a suposto negócio dele porque sou contra chamadas em casos de negociar algo, quero registo de email.